Saiba quais são os próximos passos da polícia após conclusão de que empresário encontrado em buraco no autódromo foi morto por asfixia

  • 18/06/2025
(Foto: Reprodução)
Investigação ainda precisa esclarecer vários pontos do caso para desvendar homicídio; laudo de exame de DNA do sangue no carro da vítima é um deles. Polícia passa a investigar morte de Adalberto Amarilio como homicídio A causa da morte do empresário encontrado sem vida em um buraco no Autódromo de Interlagos, Zona Sul da capital, já foi determinada pela polícia: Adalberto Amarilio dos Santos Junior morreu por asfixia. Porém, muitas questões ainda precisam ser respondidas em relação ao caso. Conheça, a seguir, alguns dos próximos passos das investigações – e como eles ajudarão a desvendar o homicídio. Determinar o que causou a asfixia Esclarecer de quem é o sangue encontrado no carro de Adalberto Descobrir se há mais imagens que possam ajudar a desvendar o crime Depoimentos de seguranças que trabalharam na noite do homicídio Mapa do local em que o corpo foi encontrado 1. Determinar o que causou a asfixia As hipóteses passam por esganadura – policiais relatam ter visto marcas no pescoço de Adalberto que seriam compatíveis com esse tipo de prática – ou por compressão nos pulmões – alguém poderia ter dado um golpe com o joelho nas costas ou no peito da vítima. 2. Esclarecer de quem é o sangue encontrado no carro Seria de Adalberto? As marcas deixadas no veículo são anteriores ao dia do crime ou têm alguma relação com a morte do empresário? Essas respostas podem ajudar a confirmar se a vítima realmente não chegou ao carro antes de morrer. 3. Descobrir se há mais imagens que possam ajudar a desvendar o crime Analisar imagens de câmeras, mesmo que captadas de pontos mais distantes do local em que o empresário foi atacado, podem dar pistas do que aconteceu. Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de SP (DHPP), já disse que essas imagens podem ser um fator-chave para resolver o caso. Corpo de empresário foi encontrado em buraco no Autódromo de Interlagos. Reprodução 4. Depoimentos de seguranças que trabalharam na noite do homicídio Só de uma empresa contratada para o evento no autódromo, eram 188 profissionais atuando no local. Uma das hipóteses é que Adalberto tenha entrado em confronto com algum ou mais de um segurança. Os depoimentos desses profissionais podem jogar novas luzes sobre o caso. 5. Mapa do local em que o corpo foi encontrado Outro laudo que está sendo elaborado, mas ainda não ficou pronto, é o do local em que estava o corpo. Será produzido pelo Instituto de Criminalística (IC) e servirá como um mapa da região para reconstituir a possível trajetória do empresário desde o estacionamento até o buraco Asfixia Polícia colhe novos depoimentos sobre morte de empresário em Interlagos Adalberto sumiu em 30 de maio após ir a um evento sobre motociclismo. Seu corpo foi encontrado em 3 de junho por um funcionário de uma a obra dentro de um buraco. Câmeras de segurança gravaram os últimos momentos do empresário caminhando no estacionamento. O laudo necroscópico apontou que a causa da morte foi asfixia. Uma das hipóteses investigadas pelo DHPP é a de que alguém o colocou no buraco, que tem 3 metros de profundidade e 70 centímetros de diâmetro. O corpo foi encontrado sem calça e sem tênis. Ele tinha 35 anos e era dono de óticas. O laudo do DNA sobre o sangue encontrado dentro do carro de Adalberto, estacionado numa área proibida do kartódromo anexo ao autódromo, ainda não ficou pronto pelo IML. A expectativa é a de que ele seja divulgado nesta semana. Segundo a polícia, no entanto, as marcas já poderiam estar ali previamente, assim o sangue não estaria diretamente relacionado à morte. Mapa 3D do local Possibilidade de trajeto percorrida por empresário morto no autódromo de Interlagos Reprodução/TV Globo O laudo do Instituto de Criminalística (IC) sobre o local onde o corpo foi encontrado servirá como um mapa da região onde o corpo foi achado, mostrando o trajeto feito do estacionamento até o buraco. A partir dos depoimentos colhidos, os investigadores preparam um croqui em 3D, por meio da técnica conhecida como espelhamento, para reconstituir a possível trajetória do empresário entre o evento, o local onde havia estacionado seu carro e o buraco da obra onde o corpo foi encontrado. Segundo policiais, Adalberto pode ter sido colocado no local onde morreu por alguém que o teria agredido. O empresário também mandou uma mensagem para a mulher dizendo que iria jantar em casa. "Posso dizer que, com certeza, ele foi uma vítima de um crime. Ele jamais tiraria as calças e o sapato e entraria num buraco. Isso não tem sentido nenhum. Meu marido estava indo para o carro para vir embora. Alguém pegou ele nesse trajeto", afirmou Fernanda, de 34 anos, esposa de Adalberto, em entrevista à TV Globo. Policiais apuram se o empresário se envolveu em alguma briga quando foi buscar seu carro num local proibido para ir embora. "Nesse confronto, especula-se que a pessoa poderia ter pressionado Adalberto com o joelho ou sentado nas costas dele, causando uma compressão torácica e fazendo com que o empresário desmaiasse. Em seguida, ele teria sido jogado no buraco", disse a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, em entrevista à TV Globo, na semana passada. Essa linha de investigação leva em conta que Adalberto teria tentado atravessar uma área restrita, fechada para circulação, e, assim, poderia ter sido barrado por algum segurança, por exemplo. Hipótese é a de que empresário se envolveu em briga quando ia para o estacionamento. Reprodução

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/06/18/saiba-quais-sao-os-proximos-passos-da-policia-apos-conclusao-de-que-empresario-encontrado-em-buraco-no-autodromo-foi-morto-por-asfixia.ghtml


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