Prefeitura demite professora de ensino fundamental ao constatar que ela não possuía diploma para atuar na área
12/09/2025
(Foto: Reprodução) Escola "José Jesus Paes", em Alumínio (SP)
Reprodução/Google Street View
A Prefeitura de Alumínio (SP) demitiu uma professora eventual por não ter diploma para atuar na área. Um boletim de ocorrência foi registrado na quinta-feira (11) e o caso é investigado pela polícia.
Conforme apurado pelo g1, a mulher dava aula para uma classe de ensino fundamental II da Escola Municipal "José Jesus Paes", localizada no bairro Figueiras, desde o início do ano. Ela só possui o ensino médio completo, sem formação em nenhum curso do ensino superior e, por isso, não estava habilitada para exercer a profissão.
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Segundo a prefeitura do município, a mulher havia prestado serviços terceirizados para a escola durante a gestão anterior e havia sido inserida em um banco de dados emergencial em outubro de 2024, data em que o contrato da prestação se encerrou.
Ainda conforme a prefeitura, o banco de dados foi utilizado e a mulher foi contratada como professora eventual sem a autorização da atual administração municipal. Por conta disso, foi aberta uma sindicância para investigar possíveis erros no processo seletivo de contratação, que, em tese, segue a ordem de classificação e os requisitos necessários para atuar na área.
Em nota enviada ao g1, a prefeita de Alumínio, Doutora Ana Paula (PP), afirma que, por se tratar de uma professora eventual, os alunos não correm risco de ter o ano letivo anulado.
"Não existe qualquer prejuízo em relação à estrutura do ano letivo, pois trata-se de uma professora eventual. O calendário escolar está mantido, as aulas seguem normalmente e todos os estudantes terão a garantia de acesso aos conteúdos e às atividades planejadas. O Departamento de Educação acompanha de perto a organização pedagógica e administrativa para assegurar que o ano letivo seja cumprido integralmente, sem prejuízos para a aprendizagem dos alunos", diz a nota.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso foi registrado como exercício ilegal de profissão e é investigado pela Polícia Civil.
O g1 tentou entrar em contato com a suspeita envolvida no caso, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
*Colaborou sob supervisão de Gabriela Almeida
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