Polícia encontra faca e celular dentro do carro de professora morta com sinais de estrangulamento na Zona Sul de SP

  • 05/05/2025
(Foto: Reprodução)
Segundo a investigação, a faca pode ter sido usada no crime. A Polícia Civil teve acesso a imagens que mostram um casal saindo do veículo no dia do desaparecimento da vítima, mas ainda não descobriu identidade da dupla. Carro da professora Fernanda Bonin que foi encontrado na Zona Sul de SP TV Globo A Polícia Civil apreendeu uma faca e um celular que estavam no carro da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, encontrada morta no último dia 28 de abril em uma área de mata próxima ao Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. O veículo foi localizado no sábado (3), a poucos quarteirões de onde o corpo da vítima foi encontrado. Segundo a investigação, a faca pode ter sido usada no crime. O objeto será periciado. Já o celular pode ser do filho de Fernanda. O aparelho estava sem chip e tinha diversos aplicativos de jogos instalados. Além disso, a Polícia Civil teve acesso a imagens que mostram um casal saindo do carro da professora no dia do desaparecimento da vítima. Até o momento, a investigação não descobriu a identidade das duas pessoas. Na noite de sexta-feira (2), Fernanda Fazio, ex-esposa da professora e mãe dos dois filhos dela, prestou novo depoimento à polícia. Depois de cinco horas na delegacia, ela deixou o local sem dar declarações. O celular e o veículo de Fazio também foram apreendidos e serão submetidos à perícia. A ex-esposa não é considerada suspeita, apenas testemunha. Investigação O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apura se o caso foi de assassinato. O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) investiga se o crime foi de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, pois o carro estava sumido, assim como o celular da professora. Fernanda Fazio começou o depoimento relatando como se encontraria com a ex-companheira, Fernanda Bonin, no dia em que ela foi morta. Em seguida, passou a ser questionada pelos investigadores sobre alguns pontos do caso. Também na sexta, uma nova equipe do DHPP, o grupo de Perfilamento Criminal, foi acionado para atuar na investigação. Esta equipe trabalha com técnicas de observação e análise comportamental para auxiliar na identificação do autor do crime. Além de traçar o perfil psicológico do suspeito, o grupo também estuda o perfil da vítima, o que pode ajudar a esclarecer possíveis motivações. O time é formado por profissionais especializados, como delegados, investigadores, psicólogos, peritos, advogados criminalistas, criminólogos e fotógrafos forenses, todos com experiência em cenas de crime complexas. Como foi o crime Polícia passa a investigar como homicídio o caso da professora encontrada morta com cadarço no pescoço após desaparecer em SP Câmeras de segurança mostram que a professora havia saído sozinha de carro do prédio onde morava na Zona Oeste, no dia anterior. A equipe de reportagem teve acesso às imagens que estão sendo analisadas pela Polícia Civil (veja vídeo acima). A vítima desapareceu no domingo (27) após deixar o apartamento. Depois não foi mais vista. O corpo de dela foi achado com uma corda no pescoço. Peritos da Polícia Técnico-Científica trabalham com a hipótese de que ela pode ter sido asfixiada (saiba mais abaixo). As imagens das câmeras do prédio onde Fernanda residia mostram ela no elevador do prédio por volta das 18h50. Em seguida, aparece o carro dela, um Hyundai Tucson prata, deixando a garagem e saindo do condomínio. Carro e celular sumiram Câmeras de segurança gravaram Fernanda Bonin no elevador do prédio e saindo sozinha de carro em São Paulo Reprodução Tanto o automóvel quanto o celular de Fernanda não foram encontrados com a vítima. A professora estava com sinais de estrangulamento pelo corpo. De acordo com policiais, a vítima havia deixado o apartamento na noite de domingo para socorrer sua ex-companheira na Zona Oeste da cidade. A ex-exposa contou na polícia que ligou para a professora pedindo ajuda porque seu automóvel estava parado com problemas mecânicos na Avenida Jaguaré. Ainda segundo Fazio, nesse período, o seu veículo voltou a funcionar, e ela seguiu para a casa da professora, no Jaguaré, Zona Oeste, mas não a encontrou. Os policiais informaram que Fernanda não chegou ao local onde a ex-companheira havia dito que estava antes. A professora também não voltou para casa. E no dia seguinte não compareceu ao trabalho, uma escola particular de alto padrão na Zona Sul. Desaparecimento Polícia investiga morte de professora em São Paulo Fazio então procurou a polícia para comunicar o sumiço de Fernanda. Na manhã de segunda-feira (28), a Polícia Militar (PM) encontrou o corpo da professora em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos, na Avenida João Paulo da Silva, na Zona Sul de São Paulo. A vítima era professora de matemática. Ela estava vestida, deitada e com um cadarço de calçado enrolado no pescoço. Quando prestou o primeiro depoimento à polícia, a ex-companheira falou que as duas se casaram há 8 anos, mas estavam separadas desde o ano passado. E que faziam terapia de casal para tentar reatar o relacionamento. Juntas, tiveram dois filhos, que se revezavam entre as mães para ficar na casa de cada uma delas. O que diz a escola A professora Fernanda Bonin, de 42 anos, foi achada morta em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos TV Globo/Reprodução Por meio de nota, a Beacon School, onde Fernanda trabalhava como professora, divulgou a seguinte nota: "A Beacon School está extremamente comovida com a notícia sobre o falecimento da querida professora Fernanda Bonin. Fernanda marcou profundamente a vida de muitos estudantes e colegas com sua dedicação, gentileza e compromisso com a educação, e deixará muita saudade. É uma notícia que impacta toda nossa comunidade escolar. O desconhecimento sobre a causa da morte deixa a situação ainda mais delicada. Estamos oferecendo todo o apoio necessário às nossas equipes e aos nossos alunos, reforçando as ações para acolher a comunidade escolar neste momento tão doloroso. Nossos pensamentos estão com a família da Fernanda."

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/05/05/policia-encontra-faca-e-celular-dentro-do-carro-de-professora-morta-com-sinais-de-estrangulamento-na-zona-sul-de-sp.ghtml


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