Gretchen vence processo contra YouTube por vídeos que a associavam a figuras demoníacas

  • 30/06/2025
(Foto: Reprodução)
Na sentença, o Google Brasil, empresa responsável pela plataforma, também é obrigado a fornecer os endereços de IP dos responsáveis pelos canais que publicaram os conteúdos. Gretchen vence processo contra YouTube por vídeos em que é chamada de ‘Prefeita de Sodoma’ A cantora Gretchen venceu na Justiça de São Paulo um processo contra o YouTube que pedia a exclusão definitiva de vídeos que a associavam a figuras demoníacas. O conteúdo, segundo a decisão judicial, foi publicado sem autorização e de forma vexatória à imagem da artista. A sentença é de 9 de junho e foi publicada no último dia 23. Além da exclusão definitiva, o juiz Rogério Aguiar Munhoz Soares, da 45ª Vara Cível, também obriga o Google Brasil, empresa responsável pela plataforma, a fornecer os endereços de IP dos responsáveis pelos canais que publicaram os conteúdos. Segundo a ação, obtida pelo g1, a artista foi chamada de “Imperatriz de Gomorra”, “Prefeita de Sodoma” e “Profeta da Lascívia”, além de ser ligada a figuras demoníacas, como a cobra. Gretchen ganha processo e YouTube exclui vídeos que a ligavam a figuras demoníacas Reprodução/Redes sociais Gretchen argumentou que teve sua imagem usada de forma indevida em vídeos de teor ofensivo. "As cidades de Sodoma e Gomorra, foram cidades antigas, destruídas por Deus, em razão dos muitos pecados de seus habitantes, assim, o objetivo dos referidos vídeos é associar a imagem da requerente como Imperatriz ou Prefeita das cidades dos pecadores sexuais, o que deu causa a diversos comentários maldosos, ofensivos e constrangedores", explica a defesa de Gretchen no processo. A defesa da cantora também afirma que "a internet não pode se transformar em um território livre para a realização de publicações sem qualquer controle". LEIA TAMBÉM: Gretchen consegue na Justiça que X exclua vídeo falso feito com IA; rede terá que revelar quem divulgou Em decisão anterior, a Justiça já havia concedido uma liminar obrigando o YouTube a remover os vídeos indicados no processo. A empresa cumpriu a ordem, mas argumentou que não é responsável pelo conteúdo gerado por terceiros e que não poderia fornecer dados dos autores sem decisão judicial específica. Também afirmou que não cabe à plataforma julgar previamente o conteúdo publicado, em respeito à liberdade de expressão. No entanto, o juiz rejeitou os argumentos da empresa e ainda afirmou que plataformas como o YouTube têm responsabilidade pela remoção de conteúdos ilícitos de suas plataformas, desde que devidamente notificados pela parte interessada ou por determinação judicial. Procurado, o Google afirmou que não irá se manifestar. STF amplia a responsabilidade das plataformas digitais pelo que publicam Vídeos

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/06/30/gretchen-vence-processo-contra-youtube-por-videos-que-a-associavam-a-figuras-demoniacas.ghtml


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