Família registra BO alegando negligência médica após bebê dar entrada três vezes em unidade e morrer desidratada no interior de SP

  • 11/07/2025
(Foto: Reprodução)
Bebê, de quatro meses, teve uma parada cardíaca ao apresentar sinais de desidratação, que foi precedida por vômitos e falta de apetite. Família é de Votorantim (SP) e criança foi atendida em um hospital particular de Sorocaba (SP). Menina deu entrada em unidade médica três vezes antes de morrer Arquivo pessoal Uma família de Votorantim (SP) registrou um boletim de ocorrência alegando uma suposta negligência médica que pode ter ocasionado a morte de uma bebê de quatro meses, em um hospital particular de Sorocaba (SP), no sábado (5). A unidade acompanha o caso. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Ao g1, a mãe da bebê, Joellim Aoki, conta que os primeiros sintomas começaram a aparecer depois de a menina ter tomado uma série de vacinas necessárias na idade, ainda no dia 30 de junho. Ela e o marido procuraram o hospital já na mesma madrugada. "Ela tomou as vacinas dos quatro meses e, desde então, as reações foram aparecendo. Já no primeiro dia, ela começou a vomitar e, na madrugada do dia 1º, levamos ela ao pronto-socorro do convênio. Lá, a médica havia dito que o sintoma estaria relacionado à vacina e, por isso, receitou um remédio intramuscular para cessar o vômito e deu alta", explica. A família retornou para casa, mas diz que a criança passou a apresentar uma falta de apetite que, segundo a mãe, era incomum. Preocupada, ela retornou novamente ao pronto-socorro do hospital no dia 2 de julho e, na consulta, a médica teria dito que a menina estava gemendo por estar sentindo fome. "Voltamos lá e a glicemia dela foi medida. A médica chegou a prescrever um soro, porém ela insistiu que eu tentasse amamentá-la. Ela conseguiu mamar um pouco e, por conta disso, o soro foi rejeitado. Novamente, ela nos deu alta", conta. Joellim recorda que, mesmo com a amamentação, a bebê continuou sem vontade de se alimentar. Pela terceira vez, a família procurou o pronto-socorro do hospital na sexta-feira (4), quando a menina apresentava uma respiração ofegante. "Estive lá por volta das 4h e expliquei tudo à médica novamente. Mostrei alguns vídeos que fiz dos momentos que minha filha estava gemendo e ofegante. Ela fez um simples exame físico e disse que estava tudo bem, por ser o início de uma gripe. Segundo ela, os sintomas, que foram causados pela reação da vacina, afloraram por conta disso. Ela prescreveu paracetamol, inalação e nos deu alta", revela. No sábado (5), a recém-nascida acordou com os sintomas ainda mais agravados. Desta vez, Joellim levou-a a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Votorantim. No local, foram solicitados diversos exames para descobrir a causa dos sintomas, mas a família diz que ela já estava em choque por desidratação. "Eles tentaram descobrir o que poderia estar causando tudo isso, mas ela já estava muito desidratada. Foi impossível achar uma veia para receber um soro e, em seguida, ela teve uma parada cardíaca e morreu. Ela não voltou mais", pontua. Segundo Joellim, o pronto-socorro do convênio poderia ter feito mais para descobrir os problemas de sua filha. Anteriormente, ela chegou a perder outro filho, de apenas três meses, por problemas cardíacos. "Ela era uma criança totalmente saudável e feliz, com o sorriso mais contagiante desse mundo. Eles poderiam ter feito mais por ela, dado um soro, coletado um exame. Eu também perdi meu primeiro filho com apenas três meses. Ela era a luz para toda a escuridão que havia nos consumido", lamenta. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o corpo da recém-nascida foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para descobrir a causa da morte. O resultado não havia sido divulgado até esta sexta-feira (11) e o caso é investigado. O que diz o hospital Em nota enviada ao g1, o Hospital NotreCare Sorocaba lamenta a morte da menina e diz se solidarizar com os familiares. Segundo a unidade, a paciente foi atendida seguindo o quadro clínico apresentado durante as passagens pelo pronto-socorro, com avaliação e prescrição médica correspondentes aos protocolos seguidos para sua faixa etária. Ainda conforme a nota, o exame físico e os sinais vitais da bebê estavam dentro dos parâmetros normais em todas as ocasiões e, de acordo com o hospital, a equipe médica seguiu critérios de segurança, cuidado e conduta técnica adequada à situação apresentada. Por fim, a equipe informa que a família está em contato com a diretoria de acolhimento do local e permanece à disposição para oferecer todo o suporte necessário, além de esclarecer quaisquer dúvidas relacionadas aos atendimentos. 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FONTE: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2025/07/11/familia-registra-bo-alegando-negligencia-medica-apos-bebe-dar-entrada-tres-vezes-em-unidade-e-morrer-desidratada-no-interior-de-sp.ghtml


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